Amor Proibido


Sinopse: Que atitude tomar quando você se vê apaixonada por sua melhor amiga? 

Drama | Romance |+ 14 anos
*Os diálogos foram tirados do filme "Assunto de Meninas".

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Amor Proibido


Paulie’s POV:

(Paulie) Quer um cigarro? - Mary grita assustada - Te assustei? Está na cara que é novata. Uma ovelha nova. Quantos anos 13, 14? Do tipo prodígio que pula algumas séries? Me chamo Pauli Oster. 
(Mary) Mary Bedford, mas todos me chamam de Mouse. 
(Paulie) Prefiro te chamar de idiota a chamar de Mouse. Então vai ficar no nosso quarto, ham? 
(Mary) Foi o que a senhora Vaughn disse. 
(Paulie) Ela não queria nos deixar sozinhas. 
(Mary) Nunca estive num colégio interno antes. 
(Paulie) Agora, você é uma das Garotas Perdidas. Bem vinda ao Clube. Vamos me ajude a batizar o Ponche. Vamos esquentar a festa... Ira Total!

Meninas Perdidas era nosso apelido, pessoas normais, garotas entre 15 a 17 anos, na grande maioria, meninas ricas, “pobre meninas ricas, onde seus pais estavam tão acostumados a se envolver em várias festas e trabalho, que acabavam nos jogando naquela casa para meninas. 

A responsável era a Diretora Miss Vaughn, e conseguia com maestria controlar todos os hormônios e chatices dessas adolescentes metidas a adultas. 

Esgrima, leitura, futebol .. aulas comuns como história e idiomas, para que pudéssemos ser alguém quando “crescêssemos”.

Sou Pauline Oster, mas podem me chamar de Paulie. Costumo ser a ovelha negra do colégio, por não aceitar tudo calada, por ser diferente das demais. Sou o tipo de garota que fuma, bebe, e não teme lutar pelas coisas que quero. Não me importo de ser trancafiada nesse colégio pela minha mãe adotiva Janet Oster, pois, meu lar sempre foi frio, o coração dela é frio. Divido o quarto, com Victoria Moller, ou apenas “Tori”, em segredo, ela é meu grande amor, a mulher da minha vida, e, me ama, nos tocamos o tempo todo, nos amamos escondidas.

Creio que amarei Tori para sempre, mas deixando um pouco esse amor de lado, continuando a falar da nossa escola, tem a professora de matemática, dizem as más línguas que ela namora em segredo a diretora, nome dela é Eleanor Bannet. Nunca vi elas se beijando, mas a troca de olhar é tão cúmplice, que sim, definitivamente, elas se amam.

Para animar nossa vida, por estarmos todos longe de casa, da nossa família, sou aquela garota que se enturma com as demais, que coloca álcool no ponche, que dança e canta o tempo todo. Meu lema é Ira total, quando estamos felizes é como um hino, dizendo “caramba, isso aí”, e quando estamos triste, é como diz, enfureça mais, grite, pegue toda sua ira.


Tori’s POV:

“Eu nunca amarei ninguém do jeito que eu amo você...”

Meu nome é Victoria Moller, mas provavelmente você escutara por ai “Tori”, é como eu sou conhecida pela maioria das minhas colegas e professoras. Eu e minha irmã moramos no internato canadense, Pearkings, há algum tempo já. Não vou dizer que é o melhor lugar para estar, mas depois de um tempo você acaba se acostumando. Na verdade, as vezes que eu “acabo me acostumando “, são quando estou com Paulie. Ela é minha colega de quarto, minha melhor amiga e...a garota que eu amo, apesar de ninguém saber desta parte,  quando estamos juntas, eu consigo até esquecer e achar o instituto legal, porque além das melhores risadas com as travessuras que Paulie apronta pelo colégio, tenho também os melhores momentos. Nossas corridas pela manhã, risadas até a madrugada e até mesmo as aulas, quando estamos na mesma sala, se tornam suportáveis. 

Costumo nos comparar aos garotos perdidos em Peter Pan, sempre foi minha história favorita, mas é claro que aqui, no caso, somos as garotas perdidas.  A grande maioria foi abandonada pelas famílias, esta é a verdade. Por ser uma instituição educacional, tem toda a burocracia e aulas, como qualquer outra escola. Confesso, essa é parte mais chata. Nunca gostei das aulas, não me dou bem nelas, odeio matemática e, desculpa, mas não vejo como y, x e afins conseguem resultar em um número no final da equação. Além do fato da professora de matemática, a professora Bennet, me odiar.  Paulie acha que ela e a diretora Vaughn tem um caso...ela sempre insistia nisso, e era estranho pensar, quer dizer, elas juntas...sabe uma mulher com outra mulher, mas as coisas começaram a mudar em minha cabeça, quando eu e Paulie nos beijamos pela primeira vez. 

Até então isso nunca tinha acontecido, sempre fomos muito próximas, mas o beijo mesmo veio depois, e veio de uma forma tão natural, que não havia como dizer não, a bem a verdade é que eu desejava aquele beijo.  Ela me fez sentir de um jeito especial, me fez sentir borboletas no estômago...ou sei lá, qualquer expressão parecida.  No horário que as aulas terminavam e caía a noite, é que conseguíamos, escondidas, namorar um pouco, experimentar mais daquelas sensações novas. Abraços, beijos, toques e noites juntas. Era apenas nós duas, e não, não parecia naquele instante tão errado, quanto parecia quando Paulie falava sobre a diretora e a nossa professora. 

Apesar de termos ganhado uma colega de quarto há pouco tempo, Mouse, nós conseguimos esconder bem, quer dizer, eu acho que sim, Paulie sempre espera ela dormir, para poder vir para a minha cama, e Mouse nunca nos falou nada. Acho que disfarçamos bem, porque se as pessoas vissem, acho que elas iam achar meio estranho, e não sei...mas não quero ninguém me olhando estranho. As pessoas meio que me conhecem bastante no colégio, sou capitã do time de futebol, canto no coral e tenho uma irmã...não ia querer ninguém falando de mim, como falam da professora Eleanor com a diretora. 


Paulie’s POV:

“Ela é a única pessoa que já me amou, sabe? Eu acho que morrerei sem ela...”

Contrário de Tori, eu nunca tive medo de assumir nosso lance, eu a amo, e para mim apenas isso me importa. Nunca entendi essa convenção matrimonial, minha mãe adotiva é casada, e não ama meu pai adotivo, eles se odeiam para ser bem sincera. 

Uma vez, correndo pela floresta situada na escola, Tori, Mary e eu encontramos um falcão. Pedi que elas continuassem a corrida, que eu faria um jeito em domesticá-lo. Após ir até a biblioteca, pesquisar a respeito da ave, voltei na floresta a noite, para alimentá-lo, utilizando ratinho do laboratório de ciências.

Aos poucos, Mary, que se chamava de Mouse, mas eu apelidei de Mary Brava, nós três ficamos cada vez mais amigas, e tudo parecia perfeito. Acho que para isso existe amizade e amor, para que as coisas fossem mais tranquilas! 

2 comentários:

  1. Acompanhando os pensamentos mais íntimos de nossas lindas, é sensacional e ao mesmo tempo triste, muito triste.
    E eu simplesmente adoro isto:

    "Meu lema é Ira total, quando estamos felizes é como um hino, dizendo “caramba, isso aí”, e quando estamos triste, é como diz, enfureça mais, grite, pegue toda sua ira." <3

    Sério, e essa tradução me parece perfeita da expressão!

    "Era apenas nós duas, e não, não parecia naquele instante tão errado, quanto parecia quando Paulie falava sobre a diretora e a nossa professora. " -> é curioso né? Tipo, vc ressaltar isso através de Tori, ser necessário experienciar na pele algo pra deixar de achar errado...embora, tornando o olhar pra fora novamente vc "veja" q é errado, esmo q n sinta q o é ...? ok, confusa aqui, mas deu pa entender?

    Adorei. =)

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    Respostas
    1. Simmmm, deu pra entender! Claro que sim...e amei seu comentário, saber que conseguimos passar isso...porque você conseguiu captar exatamente a confusão da cabeça da Tori no momento! Até então era errado para ela, e de repente, quando ela conheceu...acabou adquirindo novas percepções, apesar do medo continuar maior!
      Que bom que gostou *_* obrigada pela força!

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